segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

25339

Jazigo da esperança, a realidade
Há tanto se disfarça em riso audaz,
O beijo traidor me satisfaz
Enquanto qualquer sonho ainda agrade.

Mas tomo esta cachaça vagabunda
Fingindo ser uísque paraguaio,
E quando noutro instante ainda caio,
Ralando o meu nariz, a perna e a bunda

Telhados são de vidro, sim senhor,
Mas dane-se quem pensa que me engana,
A moça se fazendo de bacana
Coloca a perereca no penhor,

E vende como fosse verdadeira
Mercadoria falsa, de terceira.

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