terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

25373

Nas margens deste arroio em que te entregas
Aos sonhos de um passado tão remoto,
Aonde se pudesse ver eu noto
Mesmo que tantas vezes siga às cegas

Momentos maviosos que sonegas
E tramas ilusões no amor que adoto
E quando noutro rumo a dor emboto
Encontro doce vinho em tais adegas,

Os deuses protegendo cada passo,
De augustas emoções rumos eu traço
Desfaço velhos nós tão esgarçados,

E assim ao caminharmos para o mar
Percebo neste manso caminhar
A flórea divindade destes prados.

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