sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tempestade.

Já nada mais pudera senão isso,
O verso que se tenta em tempestade
Pousando mansamente enquanto invade
Movendo o que deveras mais cobiço.

Servindo ao quanto eu possa em movediço
Cenário que de fato mal degrade
Renega o quanto houvera em liberdade
E a vida perde aos poucos qualquer viço.

Realço farsas tantas que me trazes
E vejo nos ocasos o meu fim,
O mundo se mostrando sempre assim.

Vivendo a solidão em rudes fases,
O sonho sem sentido, angustiante,
E o quanto se quisera doravante...

Valério Mannarino

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