Ouvira do Ipiranga a ladainha
Dos marginais que antanho são modernos,
Disfarçam-se nos belos, caros ternos,
E a praga se espalhando assim daninha,
A cada novo dia mais continha
A fome insustentável dos infernos,
Repetem os exemplos dos externos
Ou exportam deveras podre linha.
Corruptos, corruptores são parceiros
E os pobres assaltando galinheiros
Pagando pelo pato magricela,
Aonde uma verdade se disfarça
Quem tem uma elegância feito garça
Comendo o milharal, não se revela.
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