Picardias em pleno picadeiro,
Vestindo de bufão, povo idiota,
O bloco do moderno ou do janota
Movido por cangalha e por dinheiro,
E quando da verdade assim me inteiro
E falo o que desejo além da cota,
A roupa de palhaço se amarrota
E acaba toda a tinta do tinteiro,
Balança, mas não cai, o trapezista,
A puta vê na grana do turista
A cara do Brasil, imensa bunda.
Imposto se traduz em ladroagem
Dos tempos de Jesus a sacanagem
A cada geração mais se aprofunda.
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