segunda-feira, 1 de outubro de 2012

ESTEFÂNIA

ESTEFÂNIA

Minha princesa eu vivo, sou plebeu,
Por certo nunca soube quem eu era
No mundo que vivemos restou eu,
O resto do reinado não espera.

Fingindo ser verdade já morreu,
O tempo que vivemos na tapera,
O manto que te cobre escureceu,
O peito de quem ama, dilacera...

Fagulhas incendeiam toda a mata,
Remates e remendos ficam feios
O tempo que passamos na cascata,

Talvez tenha mudado teus anseios...
Os corações embalde querem meios,
Pois quem ama, Estefânia, não maltrata!

MARCOS LOURES

Nenhum comentário:

Postar um comentário