ESTEFÂNIA
Minha princesa eu vivo, sou plebeu,
Por certo nunca soube quem eu era
No mundo que vivemos restou eu,
O resto do reinado não espera.
Fingindo ser verdade já morreu,
O tempo que vivemos na tapera,
O manto que te cobre escureceu,
O peito de quem ama, dilacera...
Fagulhas incendeiam toda a mata,
Remates e remendos ficam feios
O tempo que passamos na cascata,
Talvez tenha mudado teus anseios...
Os corações embalde querem meios,
Pois quem ama, Estefânia, não maltrata!
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário