sábado, 15 de setembro de 2007



Da vida, não quero nada,
Pois me basta o teu carinho.
Doce mel, amara estrada...
Do céu, contigo avizinho...

Basta-me pois, os teus beijos,
Recheados de ternura....
Que satisfaz meus desejos.
Brilho em luz, na noite escura...

Nos teus braços, sei, encontro,
Mais até, do que mereço...
Para tanto, dou o apreço...

E vou assim satisfeita...
Tu és a doce desfeita,
Prá solidão, que desmonto...


Nos méis que tu destilas, viciado,
Vencido pelo gosto desta boca
Que sempre quando toca me treslouca
E deixa-me decerto extasiado.

No toque deste lábio enamorado,
Refaço minha vida outrora pouca
E vibro em sensação que sei tão louca
Querendo renascer em outro fado

Recebo teus cristais com mil vontades,
Restando no meu peito as claridades
Que guiam estrelares cada passo,

Alhures meus temores vão logrados
Alçando estes prazeres sempre dados
Distante de qualquer medo ou cansaço...

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