sábado, 6 de março de 2010

25507

Grinaldas desfraldadas pela lua
No vértice de um céu em pratas feito,
Audaciosamente insatisfeito
O pleito mais distante, atroz, flutua

O sonho que ora enfronho e ledo atua
Enquanto em quarto escuro e frio deito,
A claridade invade e me deleito
Imagem qual miragem bela e nua.

Ondulo entre o não ser e o ser além
E quanto encanto o canto ainda tem
Que possa confessar em versos lúdicos,

Momentos entre tantos temporais
E quando em brando vento mergulhais
Em vosso olhar luares quase lúbricos...

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