sábado, 6 de março de 2010

25528

Um mar feito em sargaços e corais
Distintas cores traçam o oceano
E quando se percebe cada engano
Os dias em procelas são venais.

Vagasse por espaços, siderais
Momentos em que vejo o ser humano
Na mórbida impressão de perda e dano,
Vislumbro atocaiados animais

Vorazes e insensatos neste bote
Aonde a mortandade se denote
Por tanta estupidez e vilania.

Porém esgoto pútrido e feroz
Ouvindo mais distante a sua voz
Covardia se torna valentia...

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