domingo, 3 de dezembro de 2006

“Venceu-me, o amor, não nego”.
E vencido, assim, prossigo
Vou carregando comigo
A dor que sempre carrego
Acostumei-me e nem ligo!

De tudo que nesse mundo
Procurei, tenha a certeza,
Esse amor que é mais profundo
Agiganta-se na baixeza
Causando-me uma tristeza.

Amor que não se traduz
Por fazer alguém contente
Toda a vida, de repente
Perde o brilho e vai sem luz.
E no coração da gente,
Só saudade inda reluz.

Vencido, sem esperança,
Procurando pelo nada,
Nada resta na lembrança
Só o nada já me alcança
Para o nada, minha estrada...

Nenhum comentário:

Postar um comentário