quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

No seio sem receio da sereia
Um meio de encontrar o meu passado
Mortalha que me trama um velho fado
Na morte que pretendo em plena areia

A cena que me acena me incendeia
E faz o velho tempo celerado
Celeiro dos meu sonho não sonhado
O campo se recobre toda aveia.

No gozo que antegozo e que não vem
Gigante coração tamanho trem
Levando essa minha onda para a praia

Depois que me perdi pedi por trégua
No colo da sereia tanta légua
Se quero descobrir levanto a saia.

No colo da sereia me dei mal
A saia está guardada no bornal...

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