quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Vencido pelas noites solitárias
Sem ter, de quem desejo, nem carinho.
Nasci e vou morrer, assim, sozinho;
Mas busco, qual falena, as luminárias
Do amor e da paixão, os meus faróis...
Pretendo ter no sol, os girassóis...

Cada canção me lembra tua voz,
Sedento pela boca que não tenho,
Do mundo em solidão por onde venho
Percebo em cada sonho mal atroz
E nada mais pretendo sem te ter.
Do amor que me alimenta, irei morrer!


Mas ouço da esperança um gemido,
Embora agonizante, traz a cura,
A mansa claridade da ternura,
Parece que escutou e vem do olvido.
Falena em desespero peço a luz,
Que o teu olhar divino reproduz!

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