quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

A sogra que me deste meu amor,
Desculpe mas não serve para o gasto
Ao ver essa serpente me desgasto
E sinto, sou sincero, tanto horror.

O bicho sempre traz tanto terror
Não posso nem deixar solta no pasto.
Por todo amor que sei que é puro e casto
O peso que carrego é sem valor.

Um dia se morrer pobre diabo
Ao ver na velha todo o grande rabo
E a cara de fuinha da maldita

Sua alma vai ficar à revelia
Até que pobre Deus, com pena um dia
Ao céu carregará essa desdita!

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