sábado, 2 de dezembro de 2006

TÂNIA

: forma familiar de Tatiana.

Relembro-me de tudo o que passei
Nesta busca infrutífera e sem fim
De tudo que guardei dentro de mim,
O mundo delicado que sonhei.

O resto de esperança que guardei
Num canto, abandonado, do jardim.
As horas se escorrendo vão assim
Como se fossem corpos que deixei...

Carrego tanta morte em meu passado
O coração bandeia e vai de lado,
Amores num rosário que desfio.

E Tânia, adormecida já ressurge
A dor que me causara sempre ruge
E me faz, novamente, o dia frio...

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