terça-feira, 31 de outubro de 2006

Augustos Anjos

Todo caos, precedendo meus arranjos,
Me traz as esperanças do conserto.
Nas vozes, nos ouvidos, versos, banjos.
Orquestras desafinam meu concerto...
Os olhos minhas asas, velhos anjos,
Pressinto que não posso descoberto.
Os prazos e memórias, desarranjos.
O céu que se nublava vai coberto...
Augustos, vários anjos e pecados...
Ao gosto de fiel caricatura...
Agostos e setembros versos, fados...
Meus desejos espelham criatura.
Quem me dera, segredos finos, brados,
Nos augustos arcanjos, alma pura...

Um comentário:

  1. Lindo! Excepcional! Excelente! Augusto deve estar se revirando em seu túmulo tamanha homenagem...

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