domingo, 29 de outubro de 2006

Azia

A cabeça rodando: que cerveja!
Nesses botequins, tanta verdade!
Aquele que não sabe se deseja,
Um Cristo provocando a liberdade!
Se não vejo e não creio, pois que seja!
Nas mesas deste bar, tranqüilidade
Misturada aos destilos da saudade...
Aquele que não sabe nunca almeja!

Mas, se vi tua sombra desfilando
A nudez que jamais foi primazia.
Os meus olhos vermelhos procurando...
Nos traçados, os passos cambaleio,
Unicamente espero por teu seio!
No fim da noite, resta-me esta azia!

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