terça-feira, 31 de outubro de 2006

Tanto tempo

Tanto tempo procuro por paragens,
Onde encontre descanso sepulcral...
Depois das ancestrais, torpes viagens,
Buscando meus caminhos neste astral,
Meus rios e meus mares, ondas, margens,
Espreitam por penhascos... Espectral
Reflexo desvirtua tais aragens
Que vagaram deserto magistral...
Criança sepultada no meu peito,
Olores putrefatos exalados...
Meu próprio funeral será perfeito.
Das ondas emanadas esotéricas...
Mulheres que deixei, virão histéricas
Amores que não foram bem cuidados...

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