domingo, 29 de outubro de 2006

Silenciosamente a vida neva.

Silenciosamente a vida neva.
Rasgo todas as cartas que mandaste!
Não sigo hierarquia, sou teu traste...
Nos pálios e palácios, sorte leva...
Nada para esconder, nem desbaste.
O ramo destas guias já me entreva
O tempo que passei e me enganaste
Morte me levará, próxima leva...

Que se danem meus guias e gurus!
Bailo sobre esses mantras, seus incensos...
Nos nirvanismos, farsas, andam nus
Meus dedos não bifurcam nem me calam.
Os olhos que devoro são imensos.
Nas mágicas que fazes, já se estalam...

Nenhum comentário:

Postar um comentário