terça-feira, 31 de outubro de 2006

A noite dos amores

A noite dos amores, densa e bruta,
Não permite perfumes nem de rosas
Amar, renunciar à tensa luta,
Não posso receber as mãos nervosas

Nem templos esculpidos nesta gruta,
Coração, responsável por sedosas
Ilusões... Quem me dera a nova escuta
Trouxesse esses meus sonhos, lendas, prosas...

Amor que não perdoa me constrange,
Não deixa essa pobre alma libertária.
Amor nas nossas guerras, qual falange;

Nos pícaros febris, mais alto encerra...
Noite que não permite luminária,
Estrela apaixonada pela Terra...

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