domingo, 22 de outubro de 2006

Vacuidade

Não pretendo saber da vacuidade
Ausência que transtorna uma viva alma,
Não tenho nem domino a faculdade
De saber do remanso, minha calma...

De meus passos sentindo essa saudade
Que me trouxe teus olhos, tua palma,
Amar é traduzir dificuldades,
É saber dessa vida, a crueldade...

Não pretendo mistérios nem segredos,
As águas correrão sempre pro mar...
Importa-me saber de toscos medos,

Se por mal divinal não sei amar?
O sangue me escorrendo pelos dedos,
A noite me esperando tanto bar...

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