sábado, 2 de dezembro de 2006

Solidão

Seu riso tão medonho me apavora.
Ouvindo essas pegadas pela noite
Levanto, lhe procuro, mas demora;
Inverno dentro d’alma, um frio açoite
Destrói e me tortura, nunca pára.
Aguardo em minha cama, seu pernoite
O braço que me estende me antepara...

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