sábado, 29 de setembro de 2012

CUSTÓDIA


 CUSTÓDIA

Biparti meus desejos, hoje choro...
Amores não permitem tais propostas.
De lágrimas ferozes me decoro,
Os lanhos deste açoite fazem postas.

Perdão, filha do sonho, eu já te imploro!
Aguardo ansiosamente essas respostas.
Truão, vero canalha, mas te adoro!
Punhais que aprofundei nas tuas costas!

Falar de traição é tão difícil!
É como disparar um torpe míssil
Matando todo amor que sempre deste.

Quem dera não houvesse essa rapsódia!
A dor nunca seria minha veste.
Imploro teu perdão; volta Custódia!

MARCOS LOURES

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