sexta-feira, 28 de julho de 2006

Soneto

Marta, tanto temor por não te ter,
Não cabe no meu peito sem sentido
Não sabes, contrafeito, sem querer
Meu mundo mudo, muda, desvalido...

A seca que sufoca meu poder,
Consegue destruir. Tudo perdido...
Recomeçar, contudo, quem há de?
Se nada, nunca mais, foi construído...

Quero o vício delícia toda em ti
Nessa procura insana por meu ego.
Vivendo por viver, já que perdi,

O mundo que não creio, mas carrego.
A luta que na vida, conheci.
Amores que já tive, mas que nego...

Um comentário:

  1. Mais uma vez obrigada.
    Não são simples palavras - são mensagens cheias de paz e verdade - o que procuramos em todos os momentos da nossa vida.
    Porque a vida faz sentido, tem sentido, apesar de haver quem nos inveje termos conseguido chegar até aí.
    Gosto muito das tuas visitas no meu blog.
    Beijos e abraços
    Marta

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