quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Ditoso quem amou e de amor foi semente...
O brilho, em sua, vida espelha as esperanças,
Enquanto minha dor espera por mudanças
Que nunca mais virão. Vagando qual demente

Em meio ao negro céu; o meu olhar, ausente,
Guardando, na minha alma, o resto das lembranças,
Com meu final, medonho, estreita as alianças...
A dor deste vazio, o meu coração sente...

Quem dera ser feliz! Um vento mais ameno,
Um sono mais tranqüilo, um mar de amor sereno...
Será que enfim mereço, um dia, ser feliz?

Não creio e não persigo, os maus presságios traçam
A linha do futuro e nem sequer disfarçam...
O quadro doloroso escrito em sangue e giz...

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