quinta-feira, 30 de novembro de 2006

"O sonho e a esperança são dois calmantes que a natureza concede ao homem."

Frederico I


Nos tormentos, imerso, atravessei a vida...
Em busca desse amor, há muito destroçado
Pelas garras da pantera. Estou muito cansado
Da luta tão inglória e sempre, sei, perdida!

De tanto triste adeus, de tanta despedida,
Carrego o coração cego, morto e calado.
Cada mar que navego, um barco naufragado.
Da sorte que não tenho, a voz tão esquecida...

Porém a minha vida esconde jóia rara
Que em plena noite escura, um lume já me aclara.
Que seria de mim? Um resto vil, medonho...

Quem teve tanta dor em doses alarmantes,
Recebe, da natura, os mágicos calmantes:
Esperança divina e o mavioso sonho...

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