quinta-feira, 20 de março de 2008

TE AMO 5

Minha alma oferecida nas quermesses

Vendida a qualquer preço num leilão,

Em lances duvidosos da paixão,

Nem sabe quanto ou quando me ofereces.

Às vezes me escondendo atrás de preces

Dispara no meu peito um carrilhão,

No fundo sempre a mesma negação

Eu sei que no verão já não me aqueces.

Verdade acondoplásica se torna

Quando tu mentes sobre a vida morna

Que adorna cada passo sonegado.

Participando sempre deste engodo,

Buscando o meu retrato então me açodo

Bebendo os erros todos do passado.

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