quinta-feira, 18 de maio de 2006

UNIDOS VENCEREMOS - OU DA INDIGESTÃO PRÉ NUPCIAL

Sem festa
Não houve qualquer tipo de comemoração ou pompa para anunciar a vitória de José Jorge. O prefeito do Rio, César Maia, navegava no computador enquanto a apuração rolava. Ao fim dela, Antônio Carlos Magalhães saiu de fininho.

Agripino deu um aperto de mão a José Jorge e pulou fora.

O agora vice de Alckmin ficou sozinho no vigésimo sexto andar do anexo um do Senado conversando com os jornalistas.


Pelo que vimos acima, postado no Blog do Noblat, insuspeito quando se trata de PFL-PSDB, dá para sentir o “clima” de velório que circunda a candidatura de Geraldo Alckmin a Presidência da República.
Esse fato, associado à demonstração tomográfica do nível de “capacidade” administrativa de Alckmin, sangrando nas úlceras expostas em Sampa, dá a real dimensão de que a natimorta aliança entre a Burguesia Elitista Uspiana e o Coronelismo Nordestino, atado ao bloco do eu sozinho de César Maia, dá a dimensão exata do que esperam de si mesmos esses candidatos.
O tom fúnebre que assola e cerca a “unidos venceremos” coligação; indigesta gororoba com trágico efeito para estômagos mais sensíveis e mentes mais abertas; deve ser percebido nas milhares de vítimas indefesas das “políticas” representadas pelo neoliberalismo e arqui-coronelismo que rondam aqueles que lideram essa espúria associação.
Quando nos lembramos do nefasto FHC e do servilismo civil comandado pelo PFL, ala mais “liberal” da antiga ARENA temos claro na nossa mente o quanto devemos, em termos de desigualdade social, analfabetismo, disparidades regionais, assassinatos de famintos e de contrários ideologicamente nos tempos da ditadura política e da ditadura econômica.
Os vendilhões associados aos exploradores do trabalho escravo, da prostituição infantil, da miséria e da fome não devem ter mesmo muito que comemorar.
O nosso povo mais pobre tem sentido o cheiro do Socialismo e o cheiro da comida feita com carinho pelas mães e da caneta nos livros dos filhos, e na esperança dos olhos de todos, é bem mais agradável que o perfume francês associado ao odor pútrido da alma desse pessoal.
Observem que, a possibilidade real da entrega desse país a um pessoal como a escola PITTIÁTICA em sampa, na figura de um Kassab, ou a do INOPERANTE e subalterno Lembo no Governo Paulista, se converge no José (QUEM?) Jorge.
De fato, o cara deve ser muito ruim ou tão insosso quanto o Picolé Leguminoso, pois a reação de ACM, fugindo de fininho e a de César, provavelmente buscando no seu site a resposta para a sua eterna pergunta: “Site, site meu, existe alguém mais inteligente do que eu?”, deixando o José Jorge totalmente a esmo, sem a presença nem do aprendiz de pitbul, Agripino Maia, filial do Arthur Virgílio, um verdadeiro arremedo nordestino do nortista “crazy dog”.
Realmente a situação da chapa “unidos venceremos” nasce muito complicada.
Como convencer ao povo de que eles são capazes de fazer alguma coisa por esse mesmo povo que sempre sofreu as sangrias do liberalismo, tão graves quanto à das sanguessugas congressianas só que em cifras bilionárias.
Vemos, a cada dia se aproximando a velha profecia que dizia: o Enéas vai ganhar do Chuchu.
O sertão faminto nordestino poderá se transformar num mar de dignidade e de cidadania, e o mar paulista, se esses não abrirem os olhos, irá se transformar num sertão de idéias, de capacidade administrativa e; a ser confirmado o acordo Marcola-Governo, num verdadeiro deserto de honradez.

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