domingo, 24 de setembro de 2006

Casa Abandonada

A casa abandonada me trazia,
Criança curiosa não tem medo...
Descobre sem querer, tanto segredo...
A noite me deitava a fantasia...

Volta e meia, pensava que podia,
Tentava, me ocultava, saia cedo
Na entrada de tal casa um arvoredo,
Como fosse, da casa, um bom vigia...

Na casa abandonada, nunca fui,
Os fantasmas habitam o esqueleto...
A roupa que vesti o tempo pui,

Nada mais serviria por completo...
Na casa abandonada, minha vida,
Minha infância feliz, ‘stá escondida...

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