sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Pesadelos

Eu espero os delírios tresloucados
Dos noturnos flagelos... Noite escorre
Pelos dedos... Ouvindo os gritos dados,
Soltos pela altivez que me percorre;

Penso nos meus tormentos desgraçados!
Esperança insensata, porque morre?
Uns restos de tentáculos alados,
Meus pesadelos, nada me socorre!

Rebeliões gigantes, amazônicas...
Centelhas deflagradas dos meus sonhos
Fulguram paralíticas, atônicas...

Nesses redemoinhos mais medonhos,
Os meus delírios, chagas, mais risonhos,
São explosivos, loucos atômicos!

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