sábado, 23 de setembro de 2006

Seca

Não te falo em meu nome, sou poeta!
As dores eu encaro com sorriso...
A minha vida segue mais completa
Das trevas vou fazendo o paraíso!

Quando escrevo pensando na miséria,
Eu penso em nosso amado brasileiro.
A treva que se abate é coisa séria,
Orgulho se perdendo num braseiro.

Tendo as filhas vendidas nas estradas,
Tendo os filhos morrendo sem remédio!
Mulheres tão sofridas do sertão...

Os homens engolidos pela fome.
O calor, um incêndio que consome,
O sol vai congelado na amplidão!

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