sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Noite dos Amores

Meus olhos decifrando teus problemas,
Decoro minhas tendas com mentiras.
As ruas que iluminas, velhos temas.
As cancerosas bocas que me atiras.

Nas melindrosas luas, meus poemas.
As trevas que me deste, velhas tiras.
Nos medos que segredas torpes lemas.
Nos teus tantos dilemas já me estiras...

Adormecido nas guerras que me fazes,
Iluminando o brilho do meu túmulo.
As vezes que fingiste surdas pazes.

O começo e final, tu és o cúmulo!
As forças que roubaste fazem falta.
A noite dos amores, dorme incauta!

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