quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Prendas

Nas prendas que negaste minha sorte...
Andavas nua pelos belos pastos...
Nada nos prende, foges... Belo porte
Da princesa que tive; dias castos...

Não sabia por certo nem da morte,
Passávamos felizes, mundos vastos...
Nos universos livres fui tão forte!
As dores tinham cura nos emplastos!

Voavas pelos céus, angelical,
As viagens levavam aos espaços!
Cintilantes, teus olhos, meu astral,

Repetindo esse amor, sensacional!
Em nossas mãos unidas, belos laços,
Das dores nunca víamos nem traços!

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