sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Desdém

Por que me desdenhaste se te quis?
Nunca mais me deixaste, pensamento...
Quem me dera pudesse ser feliz.
A vida não seria sofrimento...

Tento escapar...Atiras... Qual perdiz
Ferida, me levanto. Caio... Tento...
Em vão... Tu conseguiste... Que fiz?
Destino não permite mais invento...

Por que me desdenhaste tanto assim.
A noite tenebrosa cai em mim.
Os olhos lacrimejo num delírio...

Os clarins vão tocando seu dobrado...
Amor que me deixou desesperado.
A vida deixará o seu martírio!

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