sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Medo de Morrer

Olhando meu passado, hoje percebo.
Como pude mudar tão de repente?
Não posso nem pensar como concebo,
Quem fora mais feliz, vai simplesmente...

A morte bafejando me desmente,
Quem outrora já fora bel mancebo,
A pele se desmancha, um velho sebo.
Jogado às traças, morte está presente...

Não quero decifrar nenhuma esfinge.
Parábolas criadas não as temo.
A boca que hoje beijo, mente, finge.

Meu barco naufragado não tem remo...
A dor de não saber já vem, me atinge...
Com medo de morrer, então eu tremo!

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