domingo, 24 de setembro de 2006

Noites de Luar

Seu dotô me discurpe pelas rima,
Num consigo falá de coisa boa.
As laranja que colho são as lima,
A chuva que me móia é garoa...

As corda da viola chora as prima,
Nas asa desses pásso que avoa...
Nóis já vamo subino morro acima.
Minhas perna cansada andano à toa...

Nas mata do sertão adonde móro,
As coisa mais mió de se cantá:
Os rio cum seus pêxe prá pescá;

Nas berada dos rio me demóro...
Nas noite mais bunita de luá,
A casa, com estrelas, eu decoro!

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