sábado, 23 de setembro de 2006

Notório Amor

Em teus braços persisto sempre imerso...
Tu és vulgar, terrível ser ególatra.
Compartilho caminhos, vou disperso.
A boca que beijei, por certo idólatra!

Idolatrada amada. Cadafalsos
Reconheço através de teu delírio!
Os medos que possuo, todos falsos,
Não cabem nem sequer no meu martírio!

Quem me dera saprófita esperança.
Vivesse nos meandros da saudade...
Nos olhos mais sutis nunca se avança,

Quem fora mais criança, nunca há de!
Em teus braços resisto merencório!
Amor te reconheço tão notório!

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