sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Fonte dos Desejos

Minha vida, que fora tão perdida,
Ao encontrar-te, livre como o vento.
Deixou a dor fatal na despedida,
E renasceu, matando o sofrimento!

Não quero mais viver tua partida,
Nem deixo suplantar-me tal tormento.
A solidão se encontra adormecida.
Saudade não deixou nem um lamento!

Te quero, amada, minha luz e glória!
A vida não repete velha história.
Quero ser teu eterno colibri.

Amo-te, bem sei, desde que nasci!
Eu encontrei em ti, deusa vivente,
A fonte dos desejos permanente!

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