domingo, 24 de setembro de 2006

Jardim sem Flores

Quem me dera saber, fosse um profeta,
Dos dias que virão, nosso futuro...
Qual o caminho? Qual a melhor meta?
Eu não caminharia assim, no escuro...

A vida, meu amor, p’ra ser completa
Espreitar essa presa, saltar muro...
Meu coração tristonho de poeta
Espera a calmaria... Foi tão duro

Perder-te, nada mais me importará!
De que me vale luas sem luar...
As ruas onde levo minhas dores,

Sei por certo, jamais chegarei lá...
Quem precisa de vida sem amar?
É como meu jardim, seco, sem flores!

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