sábado, 23 de setembro de 2006

Desperta Minha Amada

Meu mundo mais silente e sem teu viço.
Num momento, perdeu o seu sentido.
Espinhos carregando qual ouriço,
Às portas da saudade, deste olvido.

Quem fora tão pudico, tão castiço,
Morreu sem nem saber, mais destruído.
A vida derrubando esse caniço,
A sorte não legava, distraído...

Me deste então sentido, mas sem rumo...
Desfazes todo leito em que descansas.
Nas vezes que tentei não me acostumo...

Desperta minha amada, temos danças!
Ao redor, maravilhas se deslindam...
As horas que sofri, lá fora, findam...

Nenhum comentário:

Postar um comentário