quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Versos Mórbidos

Nestes meus versos mórbidos, nefastos,
Um resto de esperança apodrecendo..
Os vermes me passeiam, seus repastos,
Solitário vivi, mal percebendo

Teu afago funéreo, teus emplastos...
Se à sombra das angústias, vou vivendo.
Se a sorte me negou caminhos castos.
A vida vai nefasta me envolvendo...

Ri-se fantasmagórica miragem.
Espelhas meus fatídicos amores...
De tudo que passei, sequer imagem...

Os restos que sobraram vertem dores...
Da lama que me cobre, brotam flores.
As flores que apodreces, fina aragem...

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