terça-feira, 29 de agosto de 2006

Bela lua, princesa de cristal

Bela lua, princesa de cristal,
Nos teus braços, tenho o delirante
Sonho de me saber um ser gigante,
Lua, que se fez nova, maioral,

Quando cobres as trevas dess’astral,
Tu és tão envolvente e radiante,
Quedo-me tão silente só, diante
De teu belo luar, descomunal...

Lua, tua distância tão amiga,
Não me permite, nunca mais, consiga;
Na eternidade louca de teu brilho,

Quem me dera saber onde teu filho,
Esse cometa errante que, sem trilho,
Vagueia numa busca tão antiga...

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