segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Castanha do castanheiro Trovas

Castanha do castanheiro,
E do pinheiro, o pinhão...
Amor, pra ser verdadeiro,
Não precisa de perdão...

Recebi tanta coragem,
Desde o dia que nasci;
Amor foi minha bobagem,
Nos teus braços me perdi...

Andréa tem, com certeza,
Um olhar amendoado;
Quando mira, traz beleza,
É a flor do meu cerrado...

Menina pensa direito,
Não me faça covardia.
Amor que bate no peito,
Via batendo todo dia...

Recebi o teu recado,
Te respondo nos meus versos;
Amor é jogo marcado,
Então procuro os ingressos...

Bate sino da matriz,
Anuncia o casamento.
Noivo seguindo feliz,
Noiva n’arrependimento...

Me restam poucas lembranças,
Memória é coisa que trai;
Brincavam duas crianças,
Saudade, no vento, vai...

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