segunda-feira, 28 de agosto de 2006

No que fui, valentia foi piada

No que fui, valentia foi piada,
Tive sorrisos, faço minhas contas.
Foram precisos, minhas iras tontas;
Nada passou de nada, simples nada...

Agora invento minha madrugada,
Estrelas adormecem, suas pontas
Nunca mais chegariam; nem apontas
Mais seus olhos;certeiras tais flechadas...

Mandarim sem mistérios, por sinal,
Minha fúria contida, carnaval...
Eu masco minha vida, faço planos...

Mas bem mais sutilmente, passam anos.
Tramas e desenredos são enganos.
Nada mais levarei, resta o final...

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