sexta-feira, 25 de agosto de 2006

O sal da terra trago em minhas mãos

O sal da terra trago em minhas mãos,
Vasculho, procurando em todo ser,
Quem dera poderia conhecer,
Aquele que transforma seus irmãos...

A mansidão traduz amores vãos,
Num único tormento por viver;
Instante tão feliz, novo saber.
A vida fecundando tantos grãos...

No teu martírio louvo a liberdade,
Procuro-te sem nada, sei que tarde;
Mas nunca poderei, de ti, fugir.

Castiçal de lanternas a luzir,
Um brilho sem igual, jamais vivi.
O teu nome traduz felicidade...

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