quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Num bolero, dançando com Teresa

Num bolero, dançando com Teresa,
Nossa noite transcorre macia,
As costas semi-nuas, melodia
Transformando, levito em tal beleza...

O perfume Gardênia, traz leveza,
A mão mais audaz, lúdica, vadia...
Quem me dera morresse nesse dia...
Minha alma espalharia natureza...

Nesse ritmo frenético da dança,
A noite sem sentirmos, mansa, avança...
Flutuando, seus passos são divinos,

Procuro me conter, meus desatinos;
Trago felicidade de meninos,
E ao beijar esses lábios, esperança!

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