domingo, 27 de agosto de 2006

Vi teu nome jogado na parede

Vi teu nome jogado na parede,
Como fosse sinal de minha fúria.
Escrevi, pois, embalde essa centúria,
Saber de teu futuro, tenho sede...

Seria bom deitar-me nessa rede,
Pedir licença à Padre, e toda a Cúria;
Poder te desnudar, tanta luxúria...
Mas te quero madura e estás tão verde...

Não quero mais saber desse negócio,
De passar em ti, todo esse meu ócio,
Nem quero saber quando te perdi...

O que no mar achei, me despedi;
Amores que pensei achar em ti,
Só não posso aceitar um novo sócio...

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