terça-feira, 29 de agosto de 2006

A roupa espalhada pelo chão

A roupa espalhada pelo chão,
Me dá, simplesmente, essa certeza;
De quem me prometeu a realeza,
Devora o vagabundo coração...

Teus passos insensíveis no porão,
As marcas desmentindo uma princesa;
As manchas sanguinárias sobre a mesa,
Demonstram-me verdades da lição

Aprendida na noite que vieste...
Que por mais que se pense no cipreste,
Que por maior que seja seu tamanho,

E por menor que seja, tão tacanho,
O mais rasteiro mato, que eu apanho,
O amor só vale o quanto que se investe...

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