segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Meu barco, navegante sem destino

Meu barco, navegante sem destino,
Errando pelos vários oceanos...
Piratas dos amores meus enganos,
Vagando nos meus sonhos de menino.

Recebo teus chamados, bato o sino,
Desmancho minha vida sem ter planos,
Meus dias são resgates dos meus anos,
Nas mãos de minha morte, desatino...

Revendo toda sorte de naufrágios,
Eu tenho me cobrado, tantos ágios.
Venero tuas rédeas, sou corcel;

Procuro meu futuro no teu céu,
A boca azeda medra sem ter mel,
Meu caminho vai pleno d’apanágios...

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