sábado, 26 de agosto de 2006

Quantas vezes, na noite, me desperto


Quantas vezes, na noite, me desperto;
Acordando, procuro por você;
Com certeza, sedento de prazer,
Muitas vezes, sofrendo, estou bem certo...

Mas estás, assim, distante mas tão perto,
Aguardando-me, enfim. Sobreviver
Nessa vida improvável, quero crer
Que te tenho comigo, tão dileto...

Eu não sei mais porque tanto m’agarro
Só nessa perspectiva, tudo varro:
Tristezas, agonias, sofrimento...

Quem me dera poder ter teu alento,
Onde esperança teima novo intento;
Em tua brasa acesa, meu cigarro...

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