domingo, 27 de agosto de 2006

Minha lágrima, estima e sentimento


Minha lágrima, estima e sentimento; na palidez do não, nem talvez, digo sempre,praieiro coração...
Nas pedras do cais, o caos, o vem e não vais, o jamais, o quem dera. Vida, esfera, roda de bar em bar, girando gitana em busca da cigarra que transforme toda forma em matriz, peço bis, sou feliz mas não queria...
Meio dia, melodia, meu dia é diária avaria. Quebro o tempo, contratempo, conta-gotas, vão envoltas minhas voltas pelo mundo...
Contra-sensos, são imensos, sou imerso, vou diverso de verso em verso...
Mas quero o acero, quero a aragem, a coragem não se fia. Fiador da dor que não pré-curo nem procuro, sobre o muro que escurece e divide.
Dívidas e débitos, bytes e bikes, sou flâmula. Inflama a alma, a lama e a trama, trâmites e trinos, seus hinos e meus tinos, desatino...

No quebrar da onda, mareio e timoneiro, sou Marte, vou Plutão...
Nunca sim, quem sinaliza a brisa entoa, minha canoa não voa, afunda...
Minha funda melancolia, colites e cólicas, eólicas sensações...
Sou vago, e vadio, meu cio é todo seu.
Quero bocas e delírios, teus cílios e teus seios. Teu mar, sou pororoca.
A toca onde entocas teus desejos, meu anseio. Sou vermelho, formalizo, te aliso e não consigo. Mas, prossigo, do teu pêssego, fiz perigo e âmago, meu gosto nesse agosto é teu rosto contra o meu...

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